Embora os primeiros modelos apareçam alguns anos mais cedo, a palavra “automóvel” é propriamente forjada em 1875 quando a Academia francesa se pronuncia sobre o seu tipo, masculino em ocorrência. No entanto, em 1901, ratifica o uso do feminino (a viatura). O termo “automóvel” é raramente utilizado na linguagem corrente, e viu-se substituída pelo termo “veículo” ou “viatura”. Paradoxalmente, os veículos designam inicialmente os engenhos móveis dirigidos por uma força externa, em especial pelos cavalos.
Se nos concentrar-mos na etimologia da palavra automóvel, “que se dirige por si-mesmo”, seria o pequeno veículo a vapor fabricado por Ferdinand Verbiest no palácio do imperador da China em Pequim perto de 1668, o primeiro a preencher essa condição. Este veículo, considerado mais um brinquedo, é constituído de uma caldeira fixada sobre um pequeno forno e equipado de uma roda a auroras, engrenagens e de pequenas rodas. Verbiest descreve o seu funcionamento na obra literária “Astronomia Europa de 1685”. Francesco di Giorgio Martini (1439-1502) é um pintor e o engenheiro militar italiano da ’Renascença’ que colaborou com Neroccio di Landi num atelier comum, situado em Siena, entre 1468 e 1475, apresenta nos seus cadernos um desenho notável conhecido sob o nome “de automóvel”, em 1470, vagamente assemelhando-se um veículo à quatro rodas.
Menos famoso que Leonardo da Vinci, teve por aluno sobre alguns dos seus estaleiros (Cúpula de Milão), Francesco di Giorgio Martini deixou igualmente menos escritos, sem dúvida devido numerosas a encomendas, mas a sua caderneta de o engenheiro é um modelo do tipo, nomeadamente devido à qualidade do seu traço. Teria inspirado muito Leonardo da Vinci cujos algumas das suas obras foram-lhe atribuídas abusivamente como mostra exame das páginas desta caderneta (numerosos de desenhos de maquiinas como o sistema biela-manivela com o regulador a bolas ou ainda a serra hidráulica ou mesmo o homem voador ou de veículo automóvel mostra claramente um estilo que não pode ser atribuído exclusivamente a Leonardo (páginas manuscritas ilustradas de desenhos de máquinas. No Museu de História da ciência de Florença está conservada um elevado número dos seus esboços.
De maneira mais anedótica, alguns veem nas publicações “Codice Atlantico” de Leonardo da Vinci, o primeiro estudo de um automóvel sem cavalos. Fontes Genial e visionário Leonardo da Vinci não passou ao lado desta invenção que revolucionou os transportes. Mais de 500 anos após a sua conceção pelo mais extraordinário dos inventores, este veículo propulsado graças a molas ultimamente reconstituído conforme os planos do Mestre. O veículo, essencialmente composto de madeiras, imaginado por Leonardo da Vinci perto de 1478. Vários planos do códice atlanticus descrevem os mecanismos deste tanque a molas mas os esboços sem comentários deixaram perplexos historiadores e técnicos. Foi o historiador italiano Carlo Pedretti que descobriu que um erro de interpretação impedia a concretização do projeto. A propulsão repousa sobre duas molas helicoidais contidas em dois cilindros colocados sob o veículo. Até agora, este role era atribuído a outras molas a lâminas, mais visíveis sobre os esboços, que servem finalmente à direção do automóvel. Ajudado do especialista americano em robótica Marco Rosheim, Pedretti concebeu um modelo virtual do automóvel de Leonardo da Vinci antes de o construir com materiais disponíveis na época do inventor. Graças ao seu sistema de molas próximo de um mecanismo de ourivesaria, este remoto antepassado do automóvel pode avançar sozinho e manobrar. Mas apenas à direita.