O automóvel individual e a sua expansão fenomenal na segunda metade do XXo século terá sido o motor de um crescimento louco, e o símbolo de um sonho de liberdade… que se torna pesadelo?. Obstrução, estrago urbano, aquecimento climático, choque petroleiro, poluição atmosférica, betonagem das paisagens, dívida às famílias, transito, barulho, stress, acidentes… as razões não faltam para sair deste modelo de predador que nos impôs numa impasse suicida. Que lhe ponhamos uma estampilha “limpo”, que se altere o modo de propulsão ou que se reduza o seu consumo, não alterará nada: circular só em veículos previstos para 4 ocupantes, pesando mais de uma tonelada e ficando imóveis 98% do tempo continua a ser fundamentalmente aberrante. O parque automóvel mundial quase atinge os mil milhões de veículos.