A história o nascimento e a evolução do automóvel, invenção tecnológica essencial que alterou consideravelmente as sociedades de numerosos países durante o XXo século. Toma nascimento ao XIXo século quando a técnica faz a parte bonita ao vapor como vetor e energia para seguidamente orientar-se massivamente para o petróleo e o motor a explosão.
O automóvel impôs-se progressivamente nos países desenvolvidos como o principal modo de transporte para a circulação dos indivíduos e das mercadorias. A sua indústria foi um dos sectores mais importantes e mais influentes desde o fim da Segunda Guerra mundial e o seu desenvolvimento mundial foi espetacular. 250.000 automóveis são recenseados do 000 em 1914 com o aparecimento de Ford T e 50 milhões antes da Segunda Guerra mundial. O parque automóvel triplica durante as Trinta Gloriosas e atinge os 300 milhões de veículos em 1975. Em 2007, a produção anual mundial de automóveis passa o cabo dos 70 milhões de unidades. A invenção do automóvel não foi o facto de um só inventor mas “reflete uma evolução que teve lugar aos quatro cantos do mundo” sobre mais de um século. Considera-se a quase 100.000 o número de patentes à origem do automóvel moderno. O automóvel revolucionou o transporte e provocou profundas mudanças sociais, em especial na relação entre os indivíduos e o espaço. Favoreceu o desenvolvimento das trocas económicas e culturais e conduz ao desenvolvimento massivo de novas infraestruturas (estradas e auto-estradas, estacionamentos). Todo um universo cultural foi construído partir da sua divulgação como objeto de consumo grande público e representa hoje como outras invenções do XXe século como a rádio, a televisão ou o refrigerador um equipamento largamente considerado indispensável nos lares dos países industrializados. Ao mesmo tempo meio de distinção social e instrumento de lazer, o automóvel ocupa um lugar eminente no modo de vida contemporâneo. Os seus efeitos sobre a vida social foram a partir do seu aparecimento, e são mais que nunca hoje, assuntos de controvérsia. Percebido no início da sua divulgação massiva nos anos 1920 como um progresso em termos de mobilidade e de conforto, o automóvel é objeto de críticas importantes tanto nas suas consequências ambientais (utilização de energias não renováveis, aumento da taxa de falecimentos acidental, poluição atmosférica e sonora) como sociais (individualismo, obesidade, impacto em manejamento do território). A sua utilização veio de fazer concorrência aos modos de transporte coletivos como os elétricos na cidade ou o comboio para os trajetos interurbanos. No momento decisivo dos XXe sécs século e XXIe, o automóvel, que já tem sido confrontado aos diferentes choques petroleiros, deve fazer face doravante à rarefação inegável do petróleo, ao aquecimento climático e as restrições de emissões poluentes impostas à indústria como um todo. A tudo isso acrescenta-se a crise financeira mundial que atingiu em cheio a indústria automóvel, certos grandes grupos mundiais que encontram sérias dificuldades. A meu ver a invenção da roda também contribui ao desenvolvimento do Automóvel. Situa-se geralmente a invenção da roda perto de 3500 antes de J. – C. em Suméria baixa Mesopotâmia. O seu uso é desconhecido na América pré-colombiana, embora que se tivessem reencontrado objetos de pedra em forma de roda e considerados brinquedos (datados de 1500 anos antes de J. – C.) mas não engenhos que utilizam a roda. A roda era igualmente desconhecida na África subsariana, na América Latina (as civilizações Inca, Maya…) e em Oceânia até a uma época recente. Conjuntamente, o potenciómetro de Bronocice, encontrado na Polónia, apresenta um pictograma gravado que parece ser a representação de um carro. Considera-se a sua fixação de datas a 3500 antes de Jesus Cristo, o que permite pôr em dúvida a origem sumeriana da roda, ou pelo menos que o seu primeiro aparecimento foi efetuado em 3500 antes de Jesus Cristo em Suméria. As primeiras rodas estavam cheias, em pedra só de uma peça, ou em madeiras frequentemente constituídas de três ou quatro peças montadas. As rodas a raios e de jantes, mais ligeiras, teriam aparecido cerca de 2000 anos antes de J. – C. Estas rodas eram inicialmente solidárias do eixo, este que constitui então um eixo que liga as duas rodas situadas de parte e outro da caixa. Para reduzir a fricção entre o eixo e o chassis que descansa sobre ele, diversos métodos foram desenvolvidos, buracos dos quais nomeadamente um numa prancha que serve membrura, este buraco equipado de rolos lubrificados com óleo (o antepassado do rolamento a esfera).